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    Notícias Gerais

    Escola de Militância Socioambiental Amazônida oferece formação política para defesa do Tapajós

    Mariana
    29/08/2024
    8 min
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    Alunos participam de formação popular para a defesa da Bacia do Tapajós. Foto:Arquivo do Movimento Tapajós Vivo

    “O Rio é parte do que sou, do que minha família é, do que é o nosso território. Ele é o sustento, é a nossa rua. É o que nos permite viver. Ele não pode morrer e essa é minha motivação para lutar”.  Essa é a essência do compromisso da jovem Kailane Guedes, 19 anos, e de povos indígenas, quilombolas, povos tradicionais, organizações de base e militantes de movimentos populares, que participam das formações da Escola de Militância Socioambiental Amazônida – EMSA.

    A EMSA é uma iniciativa do Movimento Tapajós Vivo, em articulação com várias outras entidades sociais.

    Com o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, a EMSA realizou mais uma formação para 35 alunos. A Escola foi uma das selecionadas no edital Mobilização em Defesa dos Espaços Cívicos e da Democracia.

    Para esta ação, a organização convidou jovens membros de diversos movimentos sociais, entre eles: Conselho Indígena Tapajós Arapiuns, Associação Pariri, Conselho Indigena Tupinambá, Federação da Flona, Casa Familiar Rural e entre outros. 

    A escola é uma ferramenta de formação popular para fortalecer o território e construir uma pauta comum de resistência a grandes projetos e proteção dos rios da bacia hidrográfica do Tapajós.

    O ciclo de formação contou com 3 eixos desenvolvidos: Sociopolítico; Mobilização e Agitação na Amazônia; e Comunicação Popular.

    O curso aborda as políticas-sociais da Amazônia, e em especial, da bacia do rio Tapajós. “A gente apresenta nele um debate mais reflexivo sobre a história, sobre a arqueologia, sobre política, sobre economia, mais no sentido de formação sobre a Amazônia e sobre a Bacia do Tapajós”, explica Johnson Portela, educador popular da Escola.


    Novas gerações em lutas ancestrais

    Kailane Guedes reside na periferia de Santarém, no Pará. A família vem de comunidade ribeirinha. Na infância,  “eu e meus primos, a gente brincava muito ali e o que mais gostava era de tomar banho no rio e igarapés”.

    No início da adolescência, a estudante começou a acompanhar de perto a luta de indígenas e moradores locais contra hidrelétricas, portos, hidrovias, ferrovias e exploração mineral.

    “Agora muitos vivem com a  falta de peixe, de caça, o rio está poluído. Os grandes empreendimentos não se preocupam com o nosso amanhã. Então é preciso estar unido para fortalecer a nossa luta”, disse Kailane.

    Por isso, ela procurou a formação da Escola de Militância Socioambiental Amazônida. “A escola foi fundamental para o desenvolvimento do meu pensamento crítico e me ajudou a perceber como, mesmo vivendo em uma área urbana, sou afetada diariamente por projetos de diversos tamanhos e por questões como o racismo ambiental, que limita meu o a recursos essenciais como a água”, conta.

    Alunos fazem mapa da Bacia do Tapajós para mostrar os riscos e criar estratégias de defesa. Foto: Arquivo do Movimento Tapajós Vivo

    Nessa formação, um destaque comentado pelos alunos foi a construção do Mapa da Bacia do Tapajós. Metodologia adotada para que os alunos compreendessem na prática as conexões e a formação da bacia.

    “A atuação da Escola de Militância é importante e fundamental na formação de lideranças que atuam no território e em defesa da Amazônia. Empoderar a militância através do conhecimento é fundamental para a manutenção das lutas”, enfatiza Johnson.

    Para além do processo formativo em si, uma das experiências positivas que têm se somado às formações da escola é a EMSINHA, com um espaço para as crianças durante as formações. Por isso, um número maior de mulheres tem procurado participar das atividades.

     “Nós sabemos as dificuldades que é ser Mãe e de estar na luta pelo seu território. Dar e para que mães e suas crianças participem das atividades não as exclui do processo de ensino e aprendizagem, podendo as crianças desde cedo ir despertando a curiosidade e interesse em defender o bem viver”, diz Alice Soares, militante do Movimento Tapajós Vivo.


    A Escola de Militância Socioambiental

    A EMSA foi idealizada a partir do Encontro das Águas, em Alter do Chão, no Pará, no ano de 2019. O evento reuniu movimentos e organizações da bacia do rio Tapajós: Juruena e Teles Pires, com participação também dos rios Madeira, Amazonas e Xingu.

    A formação popular da escola ocorre de forma semestral, com rotatividade de alunos. Por semestre, a EMSA conta com 3 módulos presenciais de 4 dias e 1 seminário online, com diferentes eixos de formação.

    “A escola vem fortalecer o trabalho que a gente já faz na base e motivar também o coletivo, porque a gente não consegue fazer algo grande, impactante se a gente trabalha só. Se a gente quer visibilidade, se a gente quer mostrar o que a gente está fazendo, tem que ser algo que tenha o coletivo todo, porque tem mais força”, complementa Alice Soares.

    Trabalhando com diversos povos, etnias, e classes diversificadas, a EMSA adota uma metodologia de ensino popular que abrange todos os alunos independente do seu nível de estudo.

    “Nossa metodologia vem muito da linguagem do povo, por isso que a gente não traz uma linguagem muito universitária, porque a gente acredita que falando na língua do povo, da forma que o povo se comunica fica bem mais fácil da gente rear essas informações e fica bem mais leve, porque a gente acaba fazendo de um artigo apenas um diálogo”, relata Maurício Sousa, militante do Movimento Tapajós Vivo.

    Apoio do Fundo Brasil

    Foto: Arquivo do Movimento Tapajós Vivo

    O edital Mobilização em Defesa dos Espaços Cívicos e da Democracia tem como objetivo apoiar a sociedade civil organizada na mobilização e na incidência para a reconstrução e a inovação da experiência de participação popular democrática.

    Ao todo, 25 projetos são apoiados, com até R$60 mil reais cada, com propostas voltadas à formação política de base e à reconstrução de espaços, tais como conselhos, conferências, comissões e outros. Ao todo, foram doados R$1,5 milhão para diferentes iniciativas. 

    “Foi fundamental o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos para as nossas atividades nesse primeiro período de 2024, o orçamento foi dividido entre nossa estrutura física e este projeto, tendo como base formação para garantir que todas as atividades fossem concluídas”, exalta Johnson Portela, educador popular da Escola. “Mesmo com um Projeto bem consolidado é preciso ter os recursos financeiros para garantir que o nosso projeto político-pedagógico possa ser executado com qualidade na educação ambiental popular”.

    As ações deste primeiro semestre da Escola de Militância Socioambiental Amazônida impactaram cerca de 250 pessoas.

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