Objetivos e público alvo
O projeto visa fortalecer mulheres, mães e familiares de vítimas de extermínio, promovendo seu protagonismo e conscientização sociopolítica. Objetiva aumentar a participação social em conselhos de direitos humanos e segurança pública, além de criar um coletivo de mulheres para incidência política. O público prioritário são mulheres cis e trans, mães e familiares de vítimas de violência letal nas periferias de Belém e Ananindeua.
Contexto
Desde 2014, o Pará enfrenta uma escalada de violência policial e ações de grupos de extermínio, com altos índices de letalidade juvenil. Em 2015, uma I revelou a atuação de milícias e grupos de extermínio, mas a impunidade persiste. A falta de transparência e a criminalização das vítimas e suas famílias agravam o problema. O projeto busca enfrentar essa realidade, promovendo o empoderamento das famílias e a incidência política em espaços de controle social, como conselhos municipais e audiências públicas. Uma das estratégias centrais é viabilizar a participação social de mulheres, mães e familiares de vítimas nos conselhos de direitos humanos e segurança pública de Belém e Ananindeua. Para isso, serão realizadas mobilizações com acolhimento e atendimento social, além de articulações políticas com as ouvidorias das Polícias Militares, bombeiros e guardas municipais, fortalecendo o controle social democrático e a luta por justiça.
Sobre a Organização
O Instituto Marcinho Megas Kamaradas surgiu em 2009 como um movimento cultural, transformando-se após o assassinato de Marcinho Pitbull, líder do grupo, em 2014. Hoje, atua no enfrentamento ao extermínio de jovens, oferecendo apoio psicossocial, jurídico e promovendo educação popular. Integra redes como a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e o Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó.